quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Acabar coma a flagelação e Revogar as Leis Discriminatórias

Treze mulheres e raparigas foram acusadas de "indecências" por usarem calças em público, em Khartoum (Sudão). A sentença que lhes foi atribuída foi de 10 chicotadas e uma multa de 100 dólares. Três das sentenciadas são ainda menores de idade.

A Amnistia Internacional opõe-se fortemente ao uso deste tipo de castigo, considerando-o cruel e desumano e tem vindo a denunciar publicamente o seu uso no Sudão.

Lubna Ahmed Al Hussein (na foto) e outras duas mulheres pediram representação legal. Enquanto que duas mulheres receberam um perdão presidencial, Lubna Ahmed Al Hussein demitiu-se do cargo que ocupa nas Nações Unidas a fim de ser julgada como uma cidadã sudanesa.

Lubna Ahmed Al Ussein, jornalista de profissão, escreveu sobre o uso de leis para assediar mulheres. Lubna Hussein está a pedir para ser levada ao tribunal para que seja revogada a lei que permite que as mulheres sejam chicoteadas devido ao facto de usarem "vestidos indecentes ou imoral... (o que) causa incómodo na opinião pública". A actual lei da "indecência" é interpretada "livremente" pela polícia, levando a situações de assédio e prisões arbitrárias.

A violação sistemática dos direitos das mulheres com a conivência da lei foi trazida a público devido à postura de Lubna Ahmed Al Hussein, que a AI considera uma defensora dos Direitos Humanos.


Participa, assinando o apelo!

Sem comentários: