segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Dia Para a Tolerância

Hoje assinala-se o Dia Internacional para a Tolerância. Este dia foi instituído pelas Nações Unidas em 1995 em reconhecimento à Declaração de Paris, na qual os Estados reafirmaram o seu compromisso no respeito pelos Direitos Humanos fundamentais e pela dignidade e valor da pessoa humana.

Infelizmente a convivência pacífica com a diferença ainda está longe de ser uma realidade. Em muitas partes do mundo existem centenas de conflitos raciais, religiosos e políticos, que alimentam a intolerância. Mas nem precisamos de uma análise tão global... quantas vezes, mesmo ao nosso lado, não presenciamos ou somos protagonistas de atitudes intolerantes?



Até onde vai o teu preconceito?

(Ainda que o grupo esteja, infelizmente, inactivo, vamos tentando actualizar o blogue. Relembro que estamos à procura de pessoas que queiram ser amnistisiadas!)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Ciclo de Conferências: Pena de Morte - Testemunho de Um Inocente

A Secção Portuguesa da AI tem o prazer e privilégio de trazer, ao nosso país, Joaquín José Martinez. Este cidadão espanhol, com 37 anos, esteve durante quatro anos no corredor da morte, injustamente. Vem, portanto, relatar a sua história, dando-nos a conhecer a sua experiência e mostrando-nos o quão falíveis são os sistemas judiciais. Para saber um pouco mais sobre este ciclo de conferência e sobre a história de Joaquín José Martinez, clica aqui.

Agenda:

Dia 13 de Outubro - Lisboa - Anfiteatro 1 da Faculdade de Direito da UL - 18h00
Dia 14 de Outrubro - Porto - Salão Nobre da Faculdade de Direito da UP - 17h00
Dia 15 de Outubro - Coimbra - Anfiteatro 3.1 da Faculdade de Economia da UC - 15h00
Entrada livre.

(Peço desculpa por só agora divulgar esta acção.)



sábado, 10 de outubro de 2009

Não à Pena de Morte, Sim aos Amnistisiados

Hoje é dia de gritar "NÃO" à Pena de Morte, é de dia de lutar pela sua abolição.

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Lamentamos não poder actualizar este blogue tanto quanto desejaríamos. E aproveitamos este pequeno tempinho para relembrar que as portas deste grupo estão abertas. Aliás, estamos à espera de encontrar alguém que continue o nosso pequeno legado, já que é a nossa vez de dexar o Liceu. Procuramos herdeiros... Não esperes mais, amnistisia-te! :)

Se te queres juntar a nós, deixa um comentário ou envia-nos um mail.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Acabar coma a flagelação e Revogar as Leis Discriminatórias

Treze mulheres e raparigas foram acusadas de "indecências" por usarem calças em público, em Khartoum (Sudão). A sentença que lhes foi atribuída foi de 10 chicotadas e uma multa de 100 dólares. Três das sentenciadas são ainda menores de idade.

A Amnistia Internacional opõe-se fortemente ao uso deste tipo de castigo, considerando-o cruel e desumano e tem vindo a denunciar publicamente o seu uso no Sudão.

Lubna Ahmed Al Hussein (na foto) e outras duas mulheres pediram representação legal. Enquanto que duas mulheres receberam um perdão presidencial, Lubna Ahmed Al Hussein demitiu-se do cargo que ocupa nas Nações Unidas a fim de ser julgada como uma cidadã sudanesa.

Lubna Ahmed Al Ussein, jornalista de profissão, escreveu sobre o uso de leis para assediar mulheres. Lubna Hussein está a pedir para ser levada ao tribunal para que seja revogada a lei que permite que as mulheres sejam chicoteadas devido ao facto de usarem "vestidos indecentes ou imoral... (o que) causa incómodo na opinião pública". A actual lei da "indecência" é interpretada "livremente" pela polícia, levando a situações de assédio e prisões arbitrárias.

A violação sistemática dos direitos das mulheres com a conivência da lei foi trazida a público devido à postura de Lubna Ahmed Al Hussein, que a AI considera uma defensora dos Direitos Humanos.


Participa, assinando o apelo!

domingo, 30 de agosto de 2009

Dia Internacional dos Desaparecidos

Hoje, no Dia Internacional dos Desaparecidos, exige-se justiça. Uma nova convenção oferece esperança aos familiares dos desaparecidos.

A Amnistia Internacional apela a todos os governos para que ratifiquem o tratado e que tomem medidas no sentido de acabar com os desaparecimentos forçados em todo o mundo.

Todos os anos são relatados novos desaparecimentos, centenas de milhar de casos permanecem por resolver. Os desaparecimentos forçados são uma forma de silenciar opositores, são uma arma de repressão.

A comunidade internacional tem uma nova arma para combater este crime: a Convenção Internacional para a Protecção de Todas as Pessoas de Desaparecimentos Forçados.

Esta convenção pode fazer toda a diferença na luta contra os desaparecimentos:
  • obriga os Estados a considerar os desaparecimentos forçados como um crime;
  • obriga os Estados a proteger as vítimas e a apurar responsabilidades;
  • reconhece às famílias o direito de conhecer a verdade e obter reparação;
  • exige que os Estados evitem os desaparecimentos institucionalizando salvaguardas rígidas;
  • exige a investigação dos desaparecimentos e, em caso de morte, a recolha dos restos mortais e entrega aos familiares.
Para que o Tratado entre em vigor são necessárias apenas sete ratificações. A Amnistia apela a todos os governos a ratificação deste tratado.

Podes participar nesta acção, assinando o apelo ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, pedindo que o nosso país ratifique a Convenção.

Ex-detidos de Guantánamo já estão em Portugal

Chegaram ontem a Portugal dois sírios que se encontravam detidos em Guantánamo e que são agora cidadãos livres. Os dois sírios, acolhidos no nosso país, estão instalados em residências, na zona de Lisboa, cedidas pelo Estado e permanecerão no anonimato por razões de segurança.

Estes ex-detidos possuem vistos especiais por razões humanitárias reconhecidas, o que apenas permite a entrada e permanência em solo português. Para efectuar deslocações até um outro Estado-membro da UE, serão necessários vistos adicionais.

Os dois sírios terão certamente um acompanhamento, a fim se uma melhor integração em Portugal. De notar que estes ex-detidos não foram reencaminhados para os seus países de origem, por poderem receber duras represálias.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Amnistisiados no Festival Paredes de Coura

Durante quatro dias estivemos em Paredes de Coura para amnistisiar os festivaleiros. A Sophie esteve lá como voluntária oficial, eu e a Ana fomos dando uma ajuda sempre que necessário. Mas não estávamos sozinhas, connosco estavam mais quatro voluntários.

A nossa missão consistia, numa breve explicação, em cobrir um mural que representava a violação de um direito humano, mais precisamente a pobreza no Bangladesh, com mensagens em post-it. Em troca, cada participante recebia uma pulseira da AI. Para além desta actividade, fomos recolhendo assinaturas para a petição do POPIDESC. Tínhamos ainda algum material para vender, a bons preços!

Surgiram algumas complicações com o nosso spot mas, mesmo assim, valeu a pena. Conseguimos a participação entusiástica de um número considerável de pessoas, que se mostraram soldárias com a defesa dos direitos humanos.

A AI anda por aí, é só estar atento aos festivais. Depois do Optimus Alive, do Festival Músicas do Mundo e do Paredes de Coura, segui-se o Jazz em Agosto na Gulbenkian.